Aqui vos escrevo meus amigos (e amigas silenciosas), nesta hora de pesar futebolístico nacional. Acabámos de perder contra a arrogância Francesa e o momento é de tristeza.
Permitam-me que contradiga tão evidente sentimento. Fomos longe, onde todos nós alguma vez havíamos visto a nossa bandeira brilhar, estamos entre os quatro melhores do Mundo, nós, os pequeninos portugueses, de quem meio Mundo não sabe a localização.
E chegámos lá, sem manipulações, sem favores, só com o nosso mérito, determinação e garra lusitanas. Não deixamos de ser um país pequenino, menos de 10 milhões, e cuja escassez de mão de obra também tem os seus reflexos no futebol. Ainda assim estivemos lá...e chegados ao último fim de semana do Mundial ainda lá estaremos, quando muitos outros já abalaram para casa.
E depois sempre podemos retomar à nossas vidas, onde o Kamarada tem namorada (reparem que rima), o Wolf já ninguém sabe dele, o Ivo casou, o Engi também, o Kappa quer ser o Jorge Costa mas vai ao concerto do Tony Carreira, as nossas mulheres andam prenhes, o Orlandini deixou de ir jogar à bola para ir cantar num coro, e a Dina dá a volta à cabeça ao Peter...
Que bom é voltar à normalidade...