Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2007
blablabla
Porra, um gajo não pode andar um pouco mais atarefado e é logo isto! Ninguém escreve, ninguém se manifesta apesar de tantos acontecimentos marcarem a actualidade. Sim, já sei: Querem falar de Futebol!
Então seja, como previ há cerca de duas semanas o SLB já passou à frente do SCP. Lembras-te Linger do que te disse no café depois do nosso jogo? Pois é, apito dourado power e eles aí vão, ninguém os segura. Coincidências...
A Mariazinha Morgado (que não é familiar aqui do je Morgadinho) já deu ordem de arquivamento à certidão extraída em que, aparentemente, o Major Valentão e o Rei das Águas arranjavam maneira de patrocinar a Liga em troca de uns licenciamentos...Arquive-se. Granda Maria, é assim mesmo, mostra-lhes como se põe isto em ordem. Já agora: Onde estão as escutas do Orelhas? Será que também foram merecedoras de tão ilustre despacho?
E que tal o castigo do Zé Pedro? 3 jogos. Lindo. Não hajam dúvidas de que, para um lance que até suscita dúvidas, 3 jogos é apropriado. Nuno Gomes ao segundo cartão vermelho cumpriu 1 jogo de castigo. Apito Dourado Power.
E que tal a revelação de que Domingos Paciência afinal nem sequer olha para os jogos em que a sua equipa participa. Não viu o lance do Quaresma (que o jogador do Leiria confirma não ter sido intencional) porque estava a olhar para o chão. Não viu o penaltie porque...bom, porque devia estar a olhar para o ar. Não viu a dualidade de critérios disciplinar porque...devia estar a jogar ao Game Boy. A propósito diga-se: Quaresma 2 jogos de castigo - Apito Dourado Power.
E o PC que foi chamado à PJ por causa da violação do Segredo de Justiça e os jornalistas estavam lá todos à espera? E quem vai ser chamado agora por causa desta violação? É só rir...
Claro que podíamos falar de outros assunto, e provavelmente falaremos, quando isto do Futebol já não tiver tanto interesse.
Ps: Não se esqueçam de que vai abrir a época de substituições na Liga Record.
De
Linger a 6 de Fevereiro de 2007 às 12:52
FINALMENTE AQUI ESTA A MAIOR VERGONHA DO NOSSO FUTEBOL!!PARA OS PURISTAS LAMPIOES AQUI VAI:
Esta pérola da História, é o relato dos acontecimentos que originaram a 1ª
Irradiação na Arbitragem. O outro foi Francisco Silva nos anos 80. Foi
retirada do EXPRESSO on Line, e inclui entrevista com INOCÊNCIO CALABOTE, o
àrbitro que marcou 3 penaltis, expulsou 3 jogadores e prolongou para lá dos
100 minutos o ultimo jogo de um campeonato decidido por diferença de
golos...
Em 1959, acusado de ter prolongado um jogo de futebol para que o Benfica
conquistasse o campeonato nacional de 1958-59, foi irradiado dos campos de
futebol por corrupção, mas quem viria a ganhar seria o FC Porto. Hoje, o
ex-árbitro algarvio Inocêncio Calabote continua a protestar a sua inocência.
«A bem da nação»
Era um domingo muito especial, o de 22 de Março de 1959, em termos de
futebol, quer-se dizer. O calendário era outro, e o Campeonato Nacional da I
Divisão da época 1958-59 vivia, nesse dia, a sua última jornada. E que
jornada! Benfica e Porto, empatados em pontos e nos jogos disputados entre
si, eram os únicos candidatos ao título. A separá-los, na corrida, apenas
uma diferença de quatro golos favorável aos «azuis e brancos» (78-22 do
Porto contra 71-19 do Benfica). Para se tornarem campeões, os «encarnados»
teriam de ganhar o último encontro por uma vantagem superior em quatro golos
àquela que os portistas conseguissem.
Sem directos televisivos, o país estava suspenso, depois do almoço
domingueiro, dos relatos que a Rádio, ainda sem transmissões em cadeia,
assegurava, em simultâneo nessa tarde, dos dois encontros. O Benfica recebia
na Luz, com casa cheia, o Desportivo da CUF, do Barreiro. O Porto, pela sua
parte, enfrentava o Torreense, em Torres Vedras, a transbordar. E a
expectativa era tanto maior quanto se sabia que CUF e Torreense, em riscos
de descerem de divisão (como acabariam por descer, face às derrotas que
sofreram nesse dia), iriam fazer a vida cara aos adversários. Os jogadores
destes dois clubes tinham mesmo prémios especiais (e secretos) para o caso
de conseguirem contrariar as naturais aspirações de vitória dos dois
grandes.
Inocêncio João Teixeira Calabote, árbitro da Comissão Distrital de Évora,
foi escolhido para apitar o Benfica-CUF. Considerado e premiado pela
Comissão Central de Árbitros, «pelo Desporto e a Bem da Nação», como o
melhor da época 1952-53, era indicado à FIFA como árbitro internacional na
época seguinte (distinção que voltaria a merecer em 1956-57) e apontado um
ano depois pelo próprio presidente da Comissão Central, na altura Filipe
Gameiro Pereira, como «do melhor que tem passado pelo sector da arbitragem»,
numa entrevista concedida ao jornal «A Bola» em 26 de Março de 1955. E havia
razões de sobra para escolher um juiz com o perfil de «honrado» e de
«independente» como o de Inocêncio Calabote para arbitrar esse Benfica-CUF
de 1959. É que ao longo da época, em particular durante a segunda volta, os
«encarnados» tinham acumulado múltiplas razões de queixa contra as
autoridades responsáveis pelos destinos do futebol.
A primeira grande injustiça de que o clube da Luz se sentiu vítima, nessa
época, girou em torno de um castigo de cinco jogos de suspensão aplicado a
Chino, o influente extremo-direito da equipa. Quando a pena estava
praticamente cumprida, o castigo foi reduzido para um jogo apenas!
Jornadas mais tarde, depois de um protesto do Belenenses referente a um jogo
com o Benfica ter sido aceite pelas autoridades federativas (primeiro por
ter sido negado aos homens da cruz de Cristo um golo directo conseguido na
marcação de um canto e depois pela barreira defensiva dos encarnados se ter
alegadamente mexido antes de Matateu, a estrela da equipa, apontar um golo
de livre), o clube da Luz viu o jogo de repetição ser marcado para a
quinta-feira anterior à partida decisiva com a CUF.
Por fim, o encontro que os «encarnados» disputaram em Alvalade, na penúltima
jornada, no domingo anterior, ficara marcado por cenas de autêntico
pugilato, que fizeram com que a equipa terminasse a partida com apenas nove
jogadores, por expulsão de Ângelo e lesão de Artur.
Minutos dramáticos
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